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domingo, 11 de abril de 2010

Jesus en(Rola)

Na passada quinta-feira o Benfica perdeu em Liverpool por 4-1. Perdeu porque o adversário foi superior, mais nada! Não perdeu por causa do guarda-redes escolhido, não perdeu porque o árbitro foi caseiro, perdeu porque não esteve à altura.
Mais uma vez, como sempre acontece quando a sua equipa perde, Jorge Jesus, o maior dos cromentadores, afirmou que sofreu quatro golos que em circunstâncias normais não sofreria... JJ arranjou mais uma vez forma de desculpar a derrota com factores extra campo, desta vez socorrendo-se do menor tempo de descanso que a sua equipa teve para preparar o jogo, como se o Liverpool tivesse tido um mês inteiro sem jogar, à espera do poderoso Benfica. A isto, Jesus chamou "circunstâncias anormais"... Pelo menos não disse que é treinador do Liverpool, além do Benfica e do Braga.
O facto não tem a ver com menor tempo de descanso, mas sim com planificação da época e do esquema de treino. A verdade é que, por exemplo, em Inglaterra, as equipas preparam os plantéis, os treinos, tudo a pensar em jogar mais que uma vez por semana, enquanto que cá, os plantéis são preparados com um onze base e em volta disso alguns jogadores de qualidade bastanta abaixo dos titulares, o que torna impossível a rotatividade. O treino não é preparado para jogar com tanta frequência, acabando as equipas portuguesas, quando têm que jogar duas vezes por semana, a fazer apenas treinos de recuperação, "perdendo" as rotinas técnicas e tácticas, factor que leva por vezes os grandes portugueses a atravessar os chamados "períodos de crise", com jogos e resultados maus.
Há que perder o máu hábito de perder e dizer que foi porque a equipa estava cansada e não teve tempo de recuperar...
Outro factor que destaco deste jogo em Liverpool, são os comentários do grande cromentador do jornal "O Jogo", o ex-árbitro António Rola. Na edição de sexta-feira deste jornal, Rola, que comenta sempre os lances em favor das suas cores benfiquistas, teve o desplante de afirmar que o primeiro golo dos ingleses, marcado por Dirk Kuyt, foi ilegal. E porquê? Porque além de mencionar uma obstrução (que só ele viu), o avançado holandês estava em posição de fora-de-jogo, quando o lance nasceu da marcação de um pontapé de canto, onde essa infração não existe!
Na edição do dia seguinte do mesmo jornal, Rola pediu desculpa aos leitores, dizendo que tinha ficado com a ideia que o golo não tinha sido marcado na sequência de um canto, mas sim de um livre perto da zona de canto... Totalmente rídiculo! Se lhe pagam para falar de cor, sem tirar a camisola e ver sequer os jogos, há que mandar esse senhor embora e colocar outro no seu lugar.
Rola não larga nunca o seu benfiquismo, facto que ainda há poucos instantes confirmei, ao ler "O Jogo" de hoje. Para o digníssimo benfiquista, não há nenhum lance de penalti a favor do Porto, tendo sido apenas lances normais, quer sobre Falcão, quer sobre Farias...
Assim vou eu para lá...

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